Frase da semana:

"Aquele que aprende de Cristo, esvazia-se do próprio eu [...] e há silêncio na alma." (Ellen Gould White)

sábado, 12 de março de 2011

Meditação: "Vivendo em Tempo Emprestado"

O meu futuro está nas Tuas mãos; livra-me dos meus inimigos e daqueles que me perseguem. Faze o Teu rosto resplandecer sobre o Teu servo; salva-me por Teu amor leal. Salmo 31:15, 16, NVI

Neva Jimenez é missionária nas Ilhas do Pacífico há mais de 20 anos. Enquanto ela e o esposo, Levi, trabalhavam em Papua Nova Guiné, Neva recebeu o diagnóstico de câncer de mama. Ela passou três meses na Austrália, submetendo-se a tratamento, quimioterapia e uma cirurgia. Contaram a essa maravilhosa mulher de fé e coragem que ela teria um período específico de tempo para viver. Ela conserva seu amor ao Senhor, ainda trabalha pelos filhos de Deus e, acima de tudo, está sadia e forte – um testemunho vivo do que Deus pode fazer por aqueles que O amam.

Eu e minha família temos o prazer de ser vizinhos do casal Jimenez. Os filhos deles são os grandes amigos dos meus filhos. A música e os belos cânticos da casa deles, cada manhã e noite, são uma bênção para nós. Todos amamos esse casal, e sabemos que Deus nos fala por intermédio deles.

Eu também adoeci e precisei ficar em casa, em repouso absoluto. Isso fez com que me sentisse inútil e desesperançada. Muitas vezes, apelei a Deus e Lhe contei meu desejo de continuar como missionária em Papua Nova Guiné. Num determinado sábado, eu me sentia abatida e solitária, quando meus filhos vieram da igreja e anunciaram: “Mamãe, a Sra. Neva disse que a comunidade filipina vem visitá-la hoje à tarde.” Fui ricamente abençoada e o foco sobre minha doença desapareceu, enquanto eu ouvia algumas daquelas pessoas maravilhosas dando seu testemunho de como Deus havia interferido em suas enfermidades, curando-as – como Deus havia operado milagres em sua vida.

Por fim, Neva me abraçou e, com um largo sorriso, disse: “Fulori, você sabe, minha irmã, que estou vivendo em tempo emprestado. Deus tem outro plano para mim, e eu sei que Ele Se importa comigo.” Ela relatou suas experiências e contou como conseguiu ir adiante, servindo ao Senhor e desfrutando as bênçãos de Deus. Senti-me fortalecida naquele dia.

Deus nos dá tempo e deseja que Seu amor resplandeça em nosso semblante. Sejamos corajosas e contemos a outros que, com Deus, tudo é possível, e que Seu amor nunca falha. Todas estamos vivendo em tempo emprestado. Façamos de cada dia o melhor de todos, partilhando Seu amor.

Fulori Bola

sexta-feira, 11 de março de 2011

Meditação: "Um Passo de Cada Vez"

Sede, pois, imitadores de Deus, como filhos amados; e andai em amor, como também Cristo nos amou e Se entregou a Si mesmo por nós. Efésios 5:1, 2

Todos os dias, ao levantar-me, peço que Deus me conduza pela jornada do dia, e sempre me emociono com a maneira pela qual Deus mostra coisas novas e maravilhosas que preciso aprender e saber. Meu esposo viaja bastante a trabalho, e já estava fora por duas semanas. Meu dia seria um pouco diferente naquela manhã de sábado. Assim, comecei minha oração perguntando: O que faço a seguir, Senhor? Ao viver aquela manhã, seguindo a Deus, Ele me mostrou o que fazer, passo a passo.

A primeira coisa foi ir à igrejinha de Nápoles, Itália, primeiro de carro e depois de trem. Sabia que faltava pouco tempo. Ainda assim, cheguei à igreja no momento em que o programa começava e percebi que era dia de Santa Ceia. Uma jovem senhora, muito amigável, afastou-se um pouco para que eu pudesse sentar. Ela traduziu um pouco do sermão para mim, e quando fomos à sala para o lava-pés, conversamos sobre o amor de Deus. Ela era da Romênia, informou, e estava lecionando inglês para crianças pequenas em uma das escolas de Nápoles.

Ela parecia achar que nossa igreja às vezes dá mais importância às regras que ao amor de Deus. Então, enquanto conversávamos, pedi que Deus me ajudasse a partilhar Seu amor com ela. De volta ao santuário, aqueles que desejavam participar do pão e do suco de uva se puseram em pé. Ela não havia lavado os pés de ninguém, e permaneceu sentada. Quando passaram o suco de uva e o pão a todos os que estavam em pé, como eu, perguntei a Jesus o que fazer. Fui impressionada a dividir com ela meu pedacinho de pão e o suco. Eu nunca tinha feito aquilo na vida, mas nós duas ficamos com lágrimas nos olhos, e me senti abençoada.

A lição que Deus partilhou comigo é um dos pequenos milagres que me trazem lágrimas aos olhos e me levam a continuar pedindo que Ele me conduza, passo a passo, por todos os meus dias. Espero que todas vocês sigam as Suas pegadas. Às vezes, não vejo o passo seguinte que Ele deseja que eu dê, mas Ele está lá quando O sigo – não à frente, nem mesmo ao Seu lado. Sou sempre abençoada; espero que as pessoas com quem partilho o amor de Jesus também o sejam.

Susen Mattison Molé

(Fonte: http://www.cpb.com.br/htdocs/periodicos/medmulher/2011/frmmul2011.html#11)

quinta-feira, 10 de março de 2011

Meditação: "Creio em Milagres"

Bendito seja o Senhor, que engrandeceu a Sua misericórdia para comigo. Salmo 31:21

Algum tempo atrás, recebi um telefonema da sede da Associação de Alberta, perguntando se eu encontraria os nomes e as fotos dos presidentes da Associação desde 1906. Encontrar os nomes não foi tarefa difícil; encontrar as fotos foi, especialmente dos primeiros. Com pinta de investigadora, encontrei todas menos uma – a de A. J. Haysmer, 1918-1920. Persistente como sou, detesto entregar os pontos. Não gostei da ideia de uma moldura em branco no calendário da Associação de Alberta ou em seu livro do centenário, em 2006.

Fui ao guia telefônico da internet, em parte duvidando de que teria sorte, e digitei Haysmer na caixa de busca. Encontrei 21 nomes. Não me pareceu uma tarefa intransponível telefonar ou escrever para 21 pessoas, e decidi telefonar. É fácil ignorar cartas. Notei que 10 pessoas com o sobrenome Haysmer eram de Michigan, e seis delas moravam na cidade de Cadillac. Parecia ser um bom lugar por onde começar.

Disquei o primeiro número e ouvi uma gravação. Disquei de novo, para ter certeza de que não havia confundido os números. Mesma mensagem. Disquei o segundo número e deu sinal de ocupado. Quando disquei o terceiro, uma senhora atendeu. Expliquei-lhe minha busca e perguntei se ela conhecia ou tinha parentesco com A. J. Haysmer. Não, sua família não era aparentada com ele, mas ela havia encontrado esse nome ao pesquisar a genealogia da família nos últimos 20 anos. Ela achava que ele era adventista do sétimo dia (ela era pentecostal). Mencionou que nenhum dos outros Haysmer em Cadillac tinha interesse nesse hobby, de modo que, providencialmente, eu havia encontrado a pessoa certa.

Ela se ofereceu para refazer a pesquisa e me dar um retorno. Dentro de 20 minutos, mandou para mim um e-mail com uma foto de A. J. Haysmer e sua família. No dia seguinte, ela me escreveu outra vez e disse que o nome dele era Albert James Haysmer, e que fora missionário na Jamaica antes de ir para Alberta.

Alguém pode dizer que isso foi sorte, mas acredito em milagres. “Ora, Àquele que é poderoso para fazer infinitamente mais do que tudo quanto pedimos ou pensamos, [...] a Ele seja a glória” (Efésios 3:20, 21).

Edith Fitch

quarta-feira, 9 de março de 2011

Meditação: "Sim, Cristo me Ama"

E que possam ser capazes de sentir e compreender, como devem todos os filhos de Deus, quão extenso, quão largo, quão profundo e quão alto é, na realidade, o Seu amor; e por si mesmos experimentar este amor, embora seja ele tão grande que vocês nunca verão o seu fim, nem o poderão conhecer ou compreender completamente. Efésios 3:18, 19, BV

Empregos desafiadores exigem caráter forte. Trabalhar com alunos que têm necessidades especiais é um desses empregos. Quando você pisa dentro da escola, essas crianças devem ser o único foco de sua atenção. Mas, para mim, foi quase impossível fazer isso numa quinta-feira. Na quarta-feira à noite, fui informada sobre uma opinião muito negativa a meu respeito na igreja, e aquilo estava me afetando, se não inibindo, meu ministério. Eu? Como podia ser? Eu havia tentado tudo o que podia para ser a cristã amorosa que Deus queria que eu fosse. A dor era quase insuportável. Eu havia considerado uma dessas acusadoras como minha confidente. Ao longo do dia, aquilo me tirou quase toda a força que eu tinha para lutar contra as lágrimas. As palavras maliciosas soavam vez após vez em minha cabeça. Cheguei quase a acreditar nelas. O desespero tomava conta de mim.

Chegou, por fim, a hora do recreio. Eu precisava muito de ar fresco e solidão. Estava sozinha – mas não realmente. Sabe, eu cuidava de uma criança autista, com graves desafios. O único momento em que o menino falava era quando alguém falava com ele, e eu não estava com vontade de falar, cantar, brincar nem fazer qualquer outra coisa que normalmente se faz no recreio. Assim, nós dois nos sentamos ali, em silêncio, um silêncio que considerei muito necessário. Mas Deus discordou. Meu menino autista quebrou o silêncio com um corinho. Devido à sua fala severamente limitada, a mensagem saiu como “Baaaaa, ba, ba, ba, ba.” Depois, silêncio outra vez. Só foram necessários poucos segundos, porém, para que eu reconhecesse a melodia. Quase como se tivesse levado uma chicotada, virei-me e gritei, incrédula: “O quê?!” Ele começou de novo: “Baaaaa, ba, ba, ba, ba. Baaaaa, ba, ba, ba, ba.” Silêncio de novo. Não consegui mais segurar as lágrimas. Cantei junto com ele: “Sim, Cristo me ama, a Bíblia assim o diz.”

Trabalho numa escola do sistema público; nunca havíamos cantado corinhos cristãos juntos. Nunca antes esse menino fizera uma apresentação musical, e nunca mais a ouvi de novo. Naquele momento, no momento em que eu mais precisava, Jesus Se aproximou e me fez saber que Ele me ama.

LaToya V. Zavala

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Meditação: "O Senso da Presença de Deus"

Eu lhes darei um coração capaz de conhecer-Me e de saber que Eu sou o Senhor. Serão o Meu povo, e Eu serei o seu Deus, pois eles se voltarão para Mim de todo o coração. Jeremias 24:7, NVI

Muito tempo atrás, precisei ficar fora da minha casa por um período prolongado. Meu esposo estava em casa, e eu, numa cidade distante. Não tínhamos dinheiro suficiente para viajar de avião ou ônibus e estar um com o outro – as passagens eram muito caras. Assim, conversávamos todos os dias por telefone. Foi um tempo difícil.

Certa noite, meu esposo telefonou para dizer que estava passando por uma situação terrível. Fiquei arrasada! Queria estar ao lado dele, mas como? Não tinha tempo, para ajudá-lo e, além disso, não tinha dinheiro para viajar.

Não comi aquele dia todo e orei a noite inteira. Pela manhã, entendi que Deus me dizia que devia ir para estar com meu esposo, e assim comprei um bilhete aéreo e entrei no avião.

De repente, eu me senti muito só. Normalmente gosto de viajar sozinha, mas dessa vez senti falta da presença de Deus, e me assustei! No dia anterior, eu havia passado longo tempo na presença de Deus, e não conseguiria viajar sem a Sua presença no coração. Assim, orei incessantemente ao meu Senhor. Examinei minha mente, pedindo que Deus me fizesse lembrar dos pecados que não confessara.

Então, olhei para fora, pela janela do avião, e vi um arco-íris – não um arco-íris simples, mas um arco horizontal que tinha lindas cores, e parecia seguir a aeronave. Não acreditei. Olhei atentamente para fora. Achei que estivesse vendo um reflexo do avião, mas não era. O arco-íris permaneceu por algum tempo, e mais tarde desapareceu.

Naquele momento, tive o senso da presença de Deus, e Sua presença continuou comigo. Eu não estava sozinha. Havia Alguém ao meu lado; eu podia falar sobre minhas preocupações e dar graças por Suas dádivas para mim. Sentia-me segura.

Essa experiência me ensinou a clamar pelo senso da presença de Deus até obtê-lo. Deus deseja permanecer ao nosso lado, mas devemos pedir Sua presença perfeita em nossa vida. Peçamos mais da Sua presença. Seremos recompensadas.

Iani Dias Lauer-Leite

(Fonte: http://www.cpb.com.br/htdocs/periodicos/medmulher/2011/frmmul2011.html#16)