Frase da semana:

"Aquele que aprende de Cristo, esvazia-se do próprio eu [...] e há silêncio na alma." (Ellen Gould White)

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Meditação Diária: "O Amor é uma Escolha"

Assim como nos escolheu nEle antes da fundação do mundo,
para sermos santos e irrepreensíveis perante Ele; e em amor. Efésios 1:4

Alguma vez você já participou de uma discussão que pareceu penetrar em cada aspecto da vida? Recentemente, me envolvi em algumas discussões em que se debatia se o amor é ou não uma escolha. Essa discussão foi provocada por um guia de estudo da Bíblia que tratava da unidade nos relacionamentos, tanto pessoais quanto espirituais. A gama de debatedores ia desde ministros a obreiros bíblicos, professores de classes bíblicas, leigos e colegas. E parecia não haver meio-termo. Ou concordávamos ou discordávamos com veemência. Pessoalmente, eu defendia que o amor é, sim, uma escolha – no relacionamento com o cônjuge, com membros da família, membros da igreja, amigos ou com Deus.

Quando um homem e uma mulher se casam, eles comparecem diante de Deus e assumem o compromisso de amar um ao outro a despeito de qualquer dificuldade. Deus espera que honremos esse compromisso, conservando o relacionamento puro e imaculado. Isso também se aplica a relacionamentos entre membros da família, membros da igreja e amigos. Satanás tem distorcido esse conceito de amor, usando sentimentos, em lugar da sabedoria divina, como o elemento dominante. Não devemos depender dos sentimentos, porque eles também são enganadores, mas uma escolha pode permanecer como uma “árvore plantada junto a corrente de águas” (Salmo 1:3).

O mesmo conceito se estende ao nosso relacionamento com Deus. Quando nos tornamos cristãos, aceitamos que somos pecadores necessitados do Pai celeste. Fazemos a escolha de amá-Lo. Lucas 16:13 declara que não podemos servir a dois senhores. Podemos honrá-Lo e respeitá-Lo em tudo o que dizemos e fazemos, ou podemos rejeitá-Lo. A beleza do amor de Deus, porém, é que Ele nos permite fazer essa escolha, e deixou o melhor exemplo por meio de Seu Filho unigênito.

Jesus escolheu deixar Seu domínio celeste e tornar-Se nosso Redentor. Escolheu tornar-Se o cordeiro sacrifical. Escolheu ser rejeitado e escarnecido. Quando agonizava no Getsêmani, escolheu a vontade do Pai, de preferência aos próprios sentimentos. Escolheu levar sobre os ombros os pecados de cada ser humano, a fim de que pudéssemos ter a vida eterna. Escolheu ser açoitado e crucificado. Escolheu morrer por nós e tornar-Se nosso advogado celestial. Sim, o amor é uma escolha – uma oportunidade profunda de amar Aquele que nos amou primeiro. Assim, a questão é: Que escolha você fará?

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