Frase da semana:

"Aquele que aprende de Cristo, esvazia-se do próprio eu [...] e há silêncio na alma." (Ellen Gould White)

terça-feira, 30 de novembro de 2010

Meditação Diária: "Que Elas Venham"

Portanto, quem se faz humilde como esta criança, 
este é o maior no Reino dos Céus. Mateus 18:4, NVI

Meu professor da escola primária convidou minha prima e a mim para visitar a igreja pertencente à congregação que tinha a supervisão da escola. Fiquei eufórica e empolgada por estar num prédio tão bonito. A atmosfera era impressionante. Quando entrei na igreja, meus pensamentos se centralizaram no convite de Jesus: “Deixai vir a Mim os pequeninos, não os embaraceis” (Marcos 10:14).

Creio que a igreja deva ser um lugar interessante e de aprendizado, onde as crianças se sintam à vontade; mas, após alguns minutos, fiquei chocada com observações do professor: “Olhem ao redor”, disse ele, virando orgulhosamente os olhos. “Vocês têm alguma coisa assim em sua igreja?” (Ele apontava para os caríssimos bancos estofados, as imagens adornadas, os candelabros cintilantes e as velas acesas.) Para a minha mente infantil, modesta, inculta, essa foi uma afronta direta. O professor sabia que minha igreja era uma estrutura simples à beira da estrada, construída com pedras e argamassa pelas mãos humildes dos membros da comunidade. Era mobilada com bancos de madeira feitos a mão e não tinha sinos bimbalhando. A plataforma, erguida a somente trinta centímetros do chão, acomodava um coral simples que produzia música celeste, um preito de louvor e adoração ao Criador. E guardarei para sempre os notáveis sermões apresentados a partir daquela plataforma.

Senti-me grandemente humilhada. O entusiasmo deu lugar ao medo. Alguém disse que, quando tentamos resolver nossos problemas por conta própria, os problemas se tornam gigantes e nós nos tornamos gafanhotos. Bem, eu saí voando como gafanhoto e, sem uma palavra ao professor ou à minha prima, corri. Vencida pelo medo e o ressentimento, corri tanto quanto me permitiam meus pequenos pés, em busca da segurança da minha casa e minha mãe. Agora sinto que neguei meu Senhor. Não amaldiçoei nem roguei pragas; apenas corri. Pensei apenas em mim mesma. Agora sei que os gigantes são agentes do diabo, cujo propósito é assustar e desencorajar.

Ainda agora o eco das palavras do professor despertam em mim uma reação desagradável; mas também acendem um sentimento de orgulho com relação à minha humilde igreja – orgulho não fundamentado na tradição ou na ornamentação elegante, em adornos custosos, mas energizada pelo amor e a obediência. Ela convida as crianças a irem à presença do Pai.

Um comentário:

  1. Olá Amiga Nane!!!
    Como está?!

    Ando sumida amiga... agora os dias em Portugal estão pequenos,e frios. Chego a casa de noite nao dá tempo para fazer nada!!!

    Vejo que tens lindas novidades por aqui... hoje não vou ler porque estou cansada. Já são horas de dormir... mas amanha é feriado... vou aproveitar para visitar o teu cantinho com mais calma.

    beijos

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